Pastor Mário Alberto Ceasar - Presidente da igreja Assembleia de deus em Atalanta sc.
Texto base: “A
Sete também nasceu um filho, o qual chamou Enos; então se começou a invocar o
nome do Senhor.” — Gênesis 4:26
O Legado da Graça: Deus não abandona as gerações
Após a queda e o assassinato
de Abel, parecia que a esperança havia sido apagada.
Deus, porém,
levanta Sete como continuidade da promessa — um sinal de que Ele não desiste da
humanidade.
Aplicação: Mesmo em
tempos de dor ou decadência espiritual, Deus planta sementes de restauração em
nossas famílias.
“A misericórdia do Senhor é de geração em geração
sobre os que o temem.” — Salmo 103:17
A dor da
perda e o silêncio espiritual
Após o assassinato
de Abel por Caim, a humanidade mergulha em um ciclo de violência e afastamento
de Deus.
Gênesis 4 mostra a
linhagem de Caim construindo cidades, inventando instrumentos musicais, construindo
armas de guerra mas não há referência alguma de quem busque a Deus.
A esperança parecia
extinta — o justo foi morto, e o ímpio prosperava. Salmos
37:8-11 Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes
de forma alguma para fazer o mal. Porque os malfeitores serão desarraigados;
mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra. Pois ainda um pouco, e o
ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá. Mas os mansos
herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
Exemplos
bíblicos de perda de esperança:
Noé: Em meio a
uma geração corrompida, distante da adoração, Deus encontra um homem justo e salva
sua família — Gênesis 6:5-8.
Elias: Após
confrontar os profetas de Baal, foge para o deserto e deseja morrer — 1 Reis
19:4. Deus o restaura com alimento, direção e propósito.
Israel no exílio: A
destruição de Jerusalém e o cativeiro na Babilônia pareciam o fim. Mas Deus
promete restauração — Jeremias 29:11.
A esperança
renasce em Sete e Enos
Deus levanta Sete
como substituto de Abel — um sinal de que a promessa continua. A palavra é a promessa continua firme!
Enos nasce, e com
ele, a chama da invocação é reacendida.
A adoração pública começa. A esperança espiritual é restaurada.
Assim como Sete foi
levantado após a morte de Abel, Jesus é
o descendente prometido que vem após gerações de dor e silêncio.
Em Cristo, a
invocação do nome do Senhor se torna universal: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo.” — Romanos 10:13
A Igreja é o corpo
que perpetua essa invocação, geração após geração. Somos chamados a ser como
Enos — marcos de recomeço, vozes que clamam, altares vivos.
Enos: Um marco de recomeço espiritual
O nascimento de
Enos representa mais do que continuidade biológica — é o início de uma nova
postura diante de Deus.
“Então se começou a
invocar o nome do Senhor” — indica um despertar espiritual coletivo.
Aplicação: Cada geração tem o
poder de reacender a chama da fé. O avivamento começa quando alguém decide
clamar.
Invocar o nome do Senhor: Um ato de dependência e
fé
Invocar não é
apenas orar — é reconhecer que só Deus pode salvar, guiar e restaurar.
Esse versículo
marca o início da adoração pública, da busca por Deus como centro da vida.
Aplicação: Somos chamados não
apenas a manter a fé, mas a impulsionar outros a invocar o nome do Senhor.
Deus que salva gerações: Um chamado para ser ponte
Sete e Enos foram
instrumentos para restaurar a comunhão com Deus.
Nossa missão é ser
como eles: pontes entre Deus e as
próximas gerações.
Aplicação: O que você está
construindo hoje pode ser o altar onde seus filhos e netos invocarão o nome do
Senhor.
Conclusão:
Deus é o mesmo
ontem, hoje e eternamente. Ele salva, restaura e chama cada geração para perto
de Si.
Que sejamos como
Sete e Enos — marcos de esperança,
vozes que clamam, e corações que impulsionam outros a invocar o
nome do Senhor.
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