quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Um Deus que Salva Gerações.

 

Pastor Mário Alberto Ceasar - Presidente da igreja Assembleia de deus em Atalanta sc.

Texto base: “A Sete também nasceu um filho, o qual chamou Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor.” — Gênesis 4:26

O Legado da Graça: Deus não abandona as gerações

Após a queda e o assassinato de Abel, parecia que a esperança havia sido apagada.

Deus, porém, levanta Sete como continuidade da promessa — um sinal de que Ele não desiste da humanidade.

Aplicação: Mesmo em tempos de dor ou decadência espiritual, Deus planta sementes de restauração em nossas famílias.

“A misericórdia do Senhor é de geração em geração sobre os que o temem.” — Salmo 103:17


A dor da perda e o silêncio espiritual

Após o assassinato de Abel por Caim, a humanidade mergulha em um ciclo de violência e afastamento de Deus.

Gênesis 4 mostra a linhagem de Caim construindo cidades, inventando instrumentos musicais, construindo armas de guerra mas não há referência alguma de quem busque a Deus.

A esperança parecia extinta — o justo foi morto, e o ímpio prosperava. Salmos 37:8-11 Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal. Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá. Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.

Exemplos bíblicos de perda de esperança:

Noé: Em meio a uma geração corrompida, distante da adoração, Deus encontra um homem justo e salva sua família — Gênesis 6:5-8.

Elias: Após confrontar os profetas de Baal, foge para o deserto e deseja morrer — 1 Reis 19:4. Deus o restaura com alimento, direção e propósito.

Israel no exílio: A destruição de Jerusalém e o cativeiro na Babilônia pareciam o fim. Mas Deus promete restauração — Jeremias 29:11.

A esperança renasce em Sete e Enos

Deus levanta Sete como substituto de Abel — um sinal de que a promessa continua. A palavra é a promessa continua firme!

Enos nasce, e com ele, a chama da invocação é reacendida. A adoração pública começa. A esperança espiritual é restaurada.

Assim como Sete foi levantado após a morte de Abel, Jesus é o descendente prometido que vem após gerações de dor e silêncio.

Em Cristo, a invocação do nome do Senhor se torna universal: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”Romanos 10:13

A Igreja é o corpo que perpetua essa invocação, geração após geração. Somos chamados a ser como Enos — marcos de recomeço, vozes que clamam, altares vivos.

Enos: Um marco de recomeço espiritual

O nascimento de Enos representa mais do que continuidade biológica — é o início de uma nova postura diante de Deus.

“Então se começou a invocar o nome do Senhor” — indica um despertar espiritual coletivo.

Aplicação: Cada geração tem o poder de reacender a chama da fé. O avivamento começa quando alguém decide clamar.

 

Invocar o nome do Senhor: Um ato de dependência e fé

Invocar não é apenas orar — é reconhecer que só Deus pode salvar, guiar e restaurar.

Esse versículo marca o início da adoração pública, da busca por Deus como centro da vida.

Aplicação: Somos chamados não apenas a manter a fé, mas a impulsionar outros a invocar o nome do Senhor.

Deus que salva gerações: Um chamado para ser ponte

Sete e Enos foram instrumentos para restaurar a comunhão com Deus.

Nossa missão é ser como eles: pontes entre Deus e as próximas gerações.

Aplicação: O que você está construindo hoje pode ser o altar onde seus filhos e netos invocarão o nome do Senhor.

Conclusão:

Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele salva, restaura e chama cada geração para perto de Si.

Que sejamos como Sete e Enos — marcos de esperança, vozes que clamam, e corações que impulsionam outros a invocar o nome do Senhor.

 

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