Pastor Mário Alberto Ceasar - Presidente da igreja Assembleia de deus em Atalanta -Sc.
Texto base:
Rute 2:17 — “Assim, respigou no campo até à tarde; e debulhou o
que apanhara, e foi quase um efa de cevada.”
I. Rute foi ao campo por grande necessidade
• Viúva, estrangeira e
pobre — sua situação exigia ação.
• Não ficou esperando
ajuda cair do céu; foi ao campo com humildade e coragem.
• Aplicação: Há
momentos em que a necessidade nos empurra para o campo espiritual — oração,
ensino, serviço. Não é comodismo, é urgência.
II. Rute foi por vários dias — com espigas e sem espigas.
• Nem todo dia foi
abundante.
Alguns dias foram de
poucas espigas, outros de fartura.
• Ela não desistiu nos
dias difíceis. Perseverou mesmo quando o campo parecia vazio.
• Aplicação: A
vida espiritual também tem dias de silêncio, de luta, de espera. Mas como Rute,
devemos continuar indo — mesmo quando não vemos resultados imediatos.
III. Rute não apenas colheu — ela processou e
compartilhou.
• Depois de colher,
Rute debulhou o grão em casa. O trabalho não terminou no campo.
• Ela se alegrou com
Noemi, repartiu o fruto com sua sogra — não guardou só para si.
• Aplicação:
Jesus é o grão
que caiu na terra e morreu para dar fruto (João 12:24).
• Nós colhemos a
Palavra, mas precisamos processá-la — meditar, aplicar, viver.
• Só depois podemos
repartir com alegria, como Rute fez com Noemi.
• A verdadeira
colheita é aquela que alimenta outros.
IV. É preciso senso de necessidade diária diante da graça
revelada.
• Rute não foi ao
campo por vaidade, mas por necessidade — e nós também devemos ir.
• A graça que nos
alcançou exige resposta: não podemos ser indiferentes ao favor de Deus.
• Aplicação: A
revelação da graça em Cristo nos chama a buscar diariamente — não por
obrigação, mas por consciência de que sem Ele nada podemos fazer (João 15:5).
V. Cada espiga ajuntada ajuda a formar um feixe —
comunhão.
• Rute ajuntava
espigas, uma a uma — mas o resultado foi um feixe.
• Cada espiga
representa uma porção da Palavra, uma oração, uma vida tocada.
• Aplicação: Na
comunhão, cada crente contribui com sua “espiga” — e juntos formamos um corpo,
um feixe, uma igreja viva. A colheita é coletiva, e o Reino é construído em
unidade.
VI. Como Rute foi, também eu preciso ir todos os dias
• Ao campo da oração —
onde colhemos paz, direção e força.
• Ao campo do ensino —
onde aprendemos e ensinamos a Palavra.
• Ao campo da pregação
e evangelização — onde espalhamos as boas novas.
• Ao campo da
fidelidade — onde permanecemos firmes, mesmo sem aplausos ou reconhecimento.
VII. Resultado da perseverança de Rute.
• Ela colheu quase um
efa — cerca de 22 litros de cevada!
• Mais que alimento,
ela encontrou favor, proteção e, futuramente, redenção.
• Aplicação: Deus
honra quem vai ao campo com fé e constância. O campo pode ser duro, mas é lá
que o milagre acontece.
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