sábado, 9 de agosto de 2025

Assim como Rute,também eu irei

  

 Pastor Mário Alberto Ceasar - Presidente da igreja Assembleia de deus em Atalanta -Sc.

Texto base:

Rute 2:17 — “Assim, respigou no campo até à tarde; e debulhou o que apanhara, e foi quase um efa de cevada.”

 

 

I. Rute foi ao campo por grande necessidade

 

• Viúva, estrangeira e pobre — sua situação exigia ação.

 

• Não ficou esperando ajuda cair do céu; foi ao campo com humildade e coragem.

 

• Aplicação: Há momentos em que a necessidade nos empurra para o campo espiritual — oração, ensino, serviço. Não é comodismo, é urgência.

 

 

II. Rute foi por vários dias — com espigas e sem espigas.

 

• Nem todo dia foi abundante. 

Alguns dias foram de poucas espigas, outros de fartura.

 

• Ela não desistiu nos dias difíceis. Perseverou mesmo quando o campo parecia vazio.

 

• Aplicação: A vida espiritual também tem dias de silêncio, de luta, de espera. Mas como Rute, devemos continuar indo — mesmo quando não vemos resultados imediatos.

 

 

III. Rute não apenas colheu — ela processou e compartilhou.

 

• Depois de colher, Rute debulhou o grão em casa. O trabalho não terminou no campo.

 

• Ela se alegrou com Noemi, repartiu o fruto com sua sogra — não guardou só para si.

 

Aplicação:

 Jesus é o grão que caiu na terra e morreu para dar fruto (João 12:24).

 

• Nós colhemos a Palavra, mas precisamos processá-la — meditar, aplicar, viver.

 

• Só depois podemos repartir com alegria, como Rute fez com Noemi.

 

• A verdadeira colheita é aquela que alimenta outros.

 

IV. É preciso senso de necessidade diária diante da graça revelada.

 

• Rute não foi ao campo por vaidade, mas por necessidade — e nós também devemos ir.

 

• A graça que nos alcançou exige resposta: não podemos ser indiferentes ao favor de Deus.

 

• Aplicação: A revelação da graça em Cristo nos chama a buscar diariamente — não por obrigação, mas por consciência de que sem Ele nada podemos fazer (João 15:5).

 

 

V. Cada espiga ajuntada ajuda a formar um feixe — comunhão.

 

• Rute ajuntava espigas, uma a uma — mas o resultado foi um feixe.

 

• Cada espiga representa uma porção da Palavra, uma oração, uma vida tocada.

 

• Aplicação: Na comunhão, cada crente contribui com sua “espiga” — e juntos formamos um corpo, um feixe, uma igreja viva. A colheita é coletiva, e o Reino é construído em unidade.

 

 

VI. Como Rute foi, também eu preciso ir todos os dias

 

• Ao campo da oração — onde colhemos paz, direção e força.

 

• Ao campo do ensino — onde aprendemos e ensinamos a Palavra.

 

• Ao campo da pregação e evangelização — onde espalhamos as boas novas.

 

• Ao campo da fidelidade — onde permanecemos firmes, mesmo sem aplausos ou reconhecimento.

 

 

VII. Resultado da perseverança de Rute.

 

• Ela colheu quase um efa — cerca de 22 litros de cevada!

 

• Mais que alimento, ela encontrou favor, proteção e, futuramente, redenção.

 

• Aplicação: Deus honra quem vai ao campo com fé e constância. O campo pode ser duro, mas é lá que o milagre acontece.

 

 

 

 

 


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