Pastor Mário Alberto Ceasar - Presidente da igreja Assembleia de deus em Atalanta /SC.
Texto base: Atos 4:33
I. Fagulhas
da Graça no Antigo Testamento
A. Graça revelada
entre os santos e profetas
- Deus concede favor imerecido a Noé (Gênesis
6:8)
- Abraão é chamado pela graça, não por mérito
(Gênesis 12)
- Davi canta sobre a misericórdia e graça de
Deus nos Salmos (Salmo 103:8–12)
- Os profetas anunciam um tempo de restauração
pela graça (Isaías 55:1–3)
B. A graça como
antecipação do Messias
- Sacrifícios e o sistema levítico apontam para
a graça futura
- A aliança com Israel é sustentada pela
paciência e bondade divina
II. A Graça Ensinada e Vivida por Jesus
A. Jesus como
encarnação da graça
- João 1:14 — “...cheio de graça e de verdade”
- Cura, perdão e acolhimento aos marginalizados
(Lucas 7:36–50; João 8:1–11)
- Parábolas que revelam a natureza graciosa do
Reino (Lucas 15 — o filho pródigo)
B. A graça como
ensino central
- “Bem-aventurados os pobres de espírito...”
(Mateus 5)
- Chamado ao arrependimento e à confiança na
misericórdia divina
- A cruz como ápice da graça: substituição,
redenção e reconciliação
III. A Graça
na Igreja Primitiva — Atos dos Apóstolos
A. Manifestação
visível da graça em comunidade
- Atos 4:33 — “...com grande poder os apóstolos
davam testemunho... e em todos havia abundante graça”
- Unidade, generosidade e comunhão: “ninguém
considerava sua propriedade como exclusivamente sua” (Atos 4:32)
B. Graça que
transforma estruturas sociais e espirituais
- Ajuste dos desequilíbrios econômicos: partilha
voluntária (Atos 2:44–45; 4:34–35)
- Inclusão de todos: judeus, gentios, pobres,
ricos, homens e mulheres
- Crescimento espiritual e maturidade coletiva
pela ação do Espírito
IV. A Graça
que Ajusta os Desequilíbrios da Igreja
A. Social
- Quebra de barreiras entre classes e culturas
- Prática da justiça e da equidade como fruto da
graça
B. Econômico
- Generosidade como expressão da graça recebida
- Sustento mútuo e cuidado com os necessitados
C. Espiritual
- Perdão, restauração e discipulado
- Crescimento em santidade e amor fraternal
Conclusão:
A abundante graça
não é apenas um conceito teológico — é uma força viva que molda comunidades,
cura feridas, une corações e transforma realidades. Desde os salmos até os atos
dos apóstolos, ela é o fio dourado que revela o caráter de Deus e o propósito
da Igreja.
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